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Helena – Prosa, Verso e Canções

 

 

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À GUISA DE PREFÁCIO

Abel B. Pereira – Florianópolis SC

A minha “figueira” não é lá uma FIGUEIRA tão “ramada”assim. É apenas uma “figueirinha” onde os poetas se abrigam. Mas a poetisa VERA MARIA VIANA BORGES a retrata com tamanho esplendor que eu a sinto maior até do que a Secular Figueira da Praça XV de minha cidade, na qual me inspirei para dar nome à “figueirinha” dos Poetas.
Sei que com o fertilizante da sensibilidade da Vera Maria qualquer árvore dá ramos, flores e frutos abundantemente. Mas não queremos falar de figueiras nem de figueirinhas, nem tampouco somente de AS FIGUEIRAS da página 58 deste brilhante livro de Sonetos. Devemos, sim, falar da gigantesca árvore que, em cada soneto da Vera Maria Viana Borges existe, nestas fulgurantes TRILHAS POÉTICAS!
Porém na primeira estrofe do soneto que dá título ao Livro, ela já diz tudo o que eu pensei dizer:
Caminhos da poesia e canções, maravilhas,
Acalanto de paz, eflúvio de ternura,
Emanação de sonho em delicadas trilhas,
Onde o poeta canta e o coração depura.
Há segredos que dormem em cada coração. A Vera Maria abre sua alma gentil e delicada e desnuda cada segredo latente em seu peito vibrante, parecendo, até que escrever poesias emolduradas com seus preciosíssimos sonetos, é a forma dela estar no mundo.
O delicado estro da digna poetisa, autêntica cantadora das líricas fluminenses, faz dela, ora saudosista, como em “Ser Criança” e em “Mamãe”; ora, realista, como em “Tristeza” e em “Sabor de Fel”; e até “meio-fatalista” como em “O Vulcão” e em “O Palhaço”. Mas, acima de tudo, Vera canta o Amor, a ternura, a brisa que sopra, a noite formosa, o rio de sua cidade, as estrelas, o sol, o mar, o luar…
Vera é de um lirismo deslumbrante!
Chamou-me sobremaneira a atenção a sua poesia intitulada “O Soneto” na página 67. Pois que, faço “meu cavalo de batalha”. É meu refrão. Digo, escrevo, repito, insisto:-
O CLASSICISMO confere mais importância às faculdades intelectuais na criação da obra de arte, porque busca a expressão de valores universais acima dos particularismos individuais e nacionais. O Clássico é normativo, é pedagógico, é modelar… Classicismo é ordenação, é disciplina, é organização, é… quase Perfeição!

Daí eu pergunto: Haverá forma de poesia mais clássica do que a do soneto?! E eu mesmo respondo: -Claro que não! Mas, junto comigo, e em coro, responde a VERA MARIA VIANA BORGES, através de seu soneto “O Soneto”: -Claro que não!
A beletrista, sonetista por excelência, com sua poesia forte-amena, vibrante-suave, amarga-doce, bravia-serena… dá o testemunho vivo de minhas palavras. Basta lê-la!

 

APRECIAÇÃO

Carlos Moreira Santos – Pereira Barreto-sp

 

Eis que se dá, finalmente, a publicação tão esperada de um trabalho dos mais significativos, até aqui, apenas apreciado por uns poucos privilegiados que acompanham, como eu, as magníficas manifestações poéticas de Vera Maria Viana Borges.
Certamente vive a literatura brasileira nesta ocasião, um momento muito especial, com o lançamento de “TRILHAS POÉTICAS”.
Ao contrário do que possa imaginar o leitor, não se trata apenas de mais um livro e um autor lançados, de uma estreante a mais, cujos primeiros passos são sempre inseguros e incertos no caminho das Letras, encantando parentes e amigos mais próximos. Não, isso será facilmente comprovado ao se abrir este livro e, ao acaso, escolher a qualquer dos sonetos que ricamente o compõem.
Vera Maria Viana Borges, já há muito nos brinda com sua excelente poesia clássica, fruto de rara sensibilidade e igual talento para esta divina arte, contando com imenso número de admiradores por esse Brasil afora; já se mostrou prodigiosa em suas manifestações, conquistando amizades e admiração dos que acompanham sua produção poética. Faltava-lhe tão somente este gesto de ousadia maior, na busca da realização pessoal e sua consagração, o que ocorrerá naturalmente, pela própria pujança criativa que detém.

 

 

SOBRE A OBRA DE VERA MARIA
Alice de Oliveira

 

Gratificada, acabo de ler “Malu, Enquanto Houver Tempo, Deixe Cristo Renascer” livros plenos de misticismo, frutos da luminosa inspiração de Vera Maria Viana Borges que num gesto de nímia gentileza obsequiou-me.
A obra inteira é um brado de advertência ou quase súplica que questiona a fragilidade da existência ante o segredo do destino, do mistério impenetrável da natureza, essa mãe generosa e ao mesmo tempo implacável que em suas mutações vai misturando o júbilo às mágoas, o pranto às alegrias, nos proporcionando o alento como também a dor…
E a poetisa num convívio intenso com ela, empresta-lhe através dos versos um sentido cósmico que esbarra nas forças de um finito em perfeita sintonia com o infinito.
As figuras bíblicas desfilam como um dos motivos prediletos da autora refletindo a cristandade da fé que nos embala e nos anima a prosseguir, a exemplo das águas que correm incessantes e obedientes a buscar o mar, o seu porto seguro. A todo esse sentir junta-se o canto melodioso das saudosas lembranças de quem testemunhou passagens da existência que marcaram sua alma como verdadeiras lições de vida; outras reforçaram os seus sonhares, suas aspirações, seus ideais mais sublimes… Sim, as esperanças da mocidade voaram para a poetisa mas, em compensação ficaram as experiências, o refrigério de uma harmonia salutar cristalizada em uma paz cheia de humanidade que leva sua sensibilidade ao mais recôndito do seu templo interior e ali permanece, como aquele que escuta uma voz sem perplexidade e sem anseios. E essa perseverança e mansuetude propicia a Vera um lúcido sentido que a leva à plena convicção de que o escrever é exatamente como o nascer e o morrer; um ato solitário que se deixa conduzir pelo próprio pensamento em perfeita comunhão com os sentidos… uma prova incontestável de que o mundo perceptível varia com a idade, com o meio, com os graus da nossa evolução.
Foi o que encontramos na trajetória da sua obra.
“Malu” – é uma estória sentimental, de linguagem simples onde a habilidade da autora nos dá testemunho que, o amor está acima dos conceitos, dos preconceitos, das castas sociais e que, ninguém foge ao seu destino.
“Enquanto Houver Tempo”- livro de conteúdo profundo, humanitário, rico em solidariedade e renúncia que comovem.
“Deixe Cristo Renascer”- obra preciosa distribuída em 25 sonetos de versos muito inspirados, cheios de sentimento onde forma e fundo buscam as palavras justas para definir com carinho, as figuras eternamente amadas de Jesus e Nossa Senhora, chaves místicas do Templo do Amor Cristão.
Em suma: gênio, ciência, literatura e amor não se repelem, antes, se unem e se ligam intimamente como acontece na obra de Vera Maria Viana Borges.
Parabéns Poetisa!
Rio de Janeiro, janeiro de 1999

(Alice de Oliveira -da Academia Internacional de Letras)

 

VARLÔ ÔLO de OLIVEIRA- Rio de Janeiro-RJ

 

Vera Maria, spa!
A alegria de ser ofertado com Astros & Estros só poderia, mesmo, ser maior com o recebimento de MALU, DEIXE CRISTO RENASCER e ENQUANTO HOUVER TEMPO, duas obras em prosa bela, entremeadas de lindos sonetos, todas alindadas com ilustrações pertinentes.
Vendo a sua grande e simpática aproximação com o Alto, na vivência humana e dedicada, emocionei-me ao lê-la. Uma pontinha de inveja tive ( mas creia-me, lícita e com aplausos a você), ao empolgar-me com os seus sonetos à Sagrada Família. Quantas e quantas vezes a Musa sussurou-me que escrevesse a História de Jesus em versos!… Tantas e tantas, deixei de atendê-la. Eis-me, agora, apaziguado: Tal obra- prima você a fez!
Isso tudo prova uma coisa: Não a fiz Argonauta. Você já era viajante da Argo Celeste… somente a reconheci como tal. Que bom!

 

 

NEUMAR MONTEIRO DA SILVEIRA-Bom Jesus do Itabapoana-RJ

 

Recebi os encantadores “MALU” e “DEIXE CRISTO RENASCER!”, obras de profundo cunho filosófico-cristão que nos enternecem a cada linha. Impossível é ficar indiferente ao apelo das mensagens, que vão dos olhos ao coração na medida exata que as lemos.
Já a conhecemos de trabalhos outros que sempre embelezaram os saraus literários de nossa cidade. Também, tivemos oportunidade de admirar a Vera editora de “Astros & Estros”, páginas que editam vários escritores de inúmeras localidades, do Brasil e do exterior, que ali guaridam seus trabalhos. Tudo é fruto, como sabemos, de um árduo e dedicado empenho literário. São tantos os seus méritos quantos os seus talentos; impossível enumerá-los!… No entanto, falo com propriedade da Vera amiga de todas as horas. Aquela que sabe ouvir como ninguém; perdoar e esquecer, como o fazem os cristãos e, sobretudo, amar e partilhar, como só ela sabe fazer. Isso bastaria para torná-la admirável.
“DEIXE CRISTO RENASCER!” é um convite ao homem novo. Uma exortação à esperança, um manancial de ternura! Traça um caminho da anunciação ao calvário, cada passo um soneto perfeito, uma ternura refletida, um amor de literatura… tanta beleza em “O PÃO VIVO e em “O MILAGRE DA PAZ”.
Parabéns, Vera! Que a perfeição de seus versos permaneça prestigiando os amigos, aqueles que, como eu, deixarão fluir para dentro de si a mensagem de suas linhas e o talento de seus versos.

 

MARIA THEREZA CAVALHEIRO-São Paulo-SP

 

Pelo que você escreve, logo se vê que se trata de uma bela criatura, de grande espiritualidade, voltada para o próximo, para a natureza e para Deus. Encantei-me com seus lindos e inspirados sonetos de “Deixe Cristo Renascer”, que narram a vida de Jesus com rara sensibilidade. Só para citar um deles: “A Virgem da Assunção” é uma obra de arte. “Enquanto Houver Tempo” é cheio de aconselhamentos e suaves advertências. Livro positivo, que nos ensina a viver melhor, em paz com Deus e com nós próprios. Um livro de muita ternura, que faz com que as pessoas aprendam a se encontrar. Os 10 conselhos são mesmo “imprescindíveis, para se obter sucesso, prosperidade e felicidade”. É o que procuro também passar, de alguma maneira, através da poesia e da ficção. “Sorrir”, por exemplo – existe algo mais simples?
Obrigada, Poeta Amiga, pelos seus livros, que tanto me enterneceram! Você nasceu em ROSAL, com a predestinação de distribuir rosas de amor. Grata, também, pelo envio de “Astros & Estros” de out./nov./dez./98, no qual mais uma vez valoriza nossos versos!

 

HIPOCRENE
Leonilda Hilgenberg Justus

 

Livros, livros, a mancheias,
Adestrando o coração,
cantigas são de sereias,
para entrega em extensão… LHJ

“DEIXE CRISTO RENASCER”, “MALU”e ENQUANTO HOUVER TEMPO” – VERA MARIA VIANA BORGES – Bom Jesus do Itabapoana – RJ.
“Malu” – adaptação moderna de “Cinderela”, o livro encantando crianças e adultos por gerações e gerações, em estilo definindo sua personalidade: limpa; transparente; pura; piedosa; bondosa; forte! Talvez até com laivos de ingenuidade desafiando modernidades irrefreadas no relativo à vícios e conseqüências… Estilo próprio, inteiramente adequado à criação literária por ela assinada.
“Enquanto Houver Tempo” – um livro diferente… Precioso. Unindo fé e filosofia. Unindo amor à vida dos multifacetados ângulos seus, com avaliações pertinentes. Com desnudamento da alma criadora, revelando-a nos aspectos mais límpidos. Sem sombras poluitivas e nódoas detestadas… Vera Maria… Um cristal dos mais puros servindo a hóstia e o vinho àqueles em contrição, e a espera…
Pequenino trecho do “Enquanto Houver Tempo”, revelando a grandeza dos escritos de Vera Maria: “A meditação intensa, constitui por si só, perfeita oração.”
“Deixe Cristo Renascer”- sonetos produzindo a Vida, Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus Cristo, de uma maneira sensibilizante, ante as melodias santas escorrendo, musicalmente… E musicalmente enternecendo… conscientizando, fundo, corretos procederes natalinos. Quando amor à fé, e a fé por amor, borbulham exigindo ação devida.
Sonetos bem construídos. A artífice tem competência e sensibilidade. E amor, muito amor ao que faz. Isso evidencia-se escancaradamente! …
(Extraído do “JORNAL DA MANHÔ-Ponta Grossa-PR-Domingo, 20 de dezembro de 1998 – Coluna “HIPOCRENE” de Leonilda Hilgenberg Justus – Presidente Fundadora-1987/1991. Presidente eleita-1993/1995. Presidente perpétua do Centro Cultural Prof. Faris Michaele. Cidadã Benemérita de Ponta Grossa.)

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